DIA 1: Conhecendo São paulo e a cultura Hacker
O primeiro dia começou com um passeio pelos principais pontos turísticos de São Paulo em um city tour pela cidade.

Partimos da praça da República e percorremos um trajeto de cerca de 3horas entre as principais áreas do centro de São Paulo.
“Este parque da umas três redenções eu acho” disse um dos jovens impressionado com o Ibirapuera. Realmente, a terça-feira no parque nos presenteou com a beleza verde no meio de tantos prédios.
Após o tour, fizemos nossa primeira parada tecnológica no Garoa Hacker club, um espaço colaborativo para entusiastas de diversas áreas da tecnologia discutirem e fazerem projetos conjuntos. A visita foi arranjada pelos nossos anfitriões Fernando Carril e Mônica Rizzolli, que além de apresentar o espaço disruptivo para a garotada organizaram o evento da noite focado em Processing e Arte.

[Mônica Rizzoli e Alexandre Villares ]
“Nós procuramos um hackerspace porque desejávamos desenvolver projetos inusuais, experimentais – focados no processo – gerando experiências divertidas e aprendizado significativo no contexto de arte e tecnologia.
A presença de jovens em um hackerspace é desejável não só pelas possibilidades citadas acima como também pelas oportunidades de convívio e desenvolvimento de habilidades sociais. Os jovens contribuem ativamente com novas demandas – baseadas na sua realidade – rompendo pressupostos e consequentemente renovando a dinâmica do espaço.Ao mesmo tempo têm a possibilidade de interagir com pessoas mais experientes, inclusive no mercado de trabalho, e de contato com assuntos novos e diversos.” Explicam Alexandre Villares e Monica Rizzolli.
DIA 2: Colocando a Mão na massa, com cultura maker e empreendedorismo.
O Segundo dia de visitas foi pensado para mostrar aos jovens que toda ideia e projeto tem um ponto de partida, e que nada nasce pronto, é preciso testar ideias e protótipos até que algo esteja maduro para ir para o mundo.
A parte da manhã foi especialmente organizada pelo Henrique Lorea e pela Fernanda Kuvabara do Itaú. A partir de uma conversa sobre o Go Code, eles também estão desenvolvendo um projeto de capacitação de jovens com foco em tecnologia e big data.

O passeio pelo CUBO teve a facilitação do Diego Latorieri, que gerencia o espaço coletivo. O Cubo é uma iniciativa do Itaú para acelerar startups que trabalham diretamente com tecnologia e que já provaram seu potencial de escala e impacto. Com um espaço colorido e disruptivo, as empresas que se estabelecem ali tem, além de mentoring para sua aceleração, áreas coletivas para troca de ideias e descompressão.

[Diego Latorieri ]
Nossa manhã terminou com uma visita ao próprio Itaú, um espaço de cinco torres recheado de obras de artes e espaços de convivência para facilitar o dia a dia dos funcionários.

[Parte interna do prédio empresarial do Itaú]
A parte da tarde foi inteiramente de mão na massa e imersão no cultura maker que tem em sua base a idéia de que todos podem construir, consertar, modificar e fabricar os mais diversos tipos de objetos e projetos com suas próprias mãos.
Na busca por uma pedagogia que privilegie o protagonismo do aluno, que produza colaboração e criatividade, atitude crítica e autonomia, a proposta é que por meio de oficinas de invenções (Espaço Makers e Fab Labs) seja produzida uma atitude de empoderamento e transformação da realidade.

[Mundo Maker]
O Mundo Maker, uma oficina para crianças e jovens de todas as idades, nos recebeu com dois desafios: Fazer um robô se mexer e Lançarmos um avião de papel usando uma ignição elétrica. As ferramentas: Arduino, muitos fios e linguagem de programação. Nenhum dos quatro alunos havia trabalhando com arduino antes e, com a metodologia do Sério e do Pedro, nossos professores, conseguiram executar a tarefa com louvor e muitas risadas.
O Fab Lab Livre SP tem uma proposta similar ao mundo maker, mas lá a iniciativa é pública e permite que qualquer pessoa faça cursos ou desenvolva seus projetos pessoais se utilizando da infraestrutura do espaço: Impressora 3D, máquina vacuform, recorte a Laser, arduino e moldes de silicone. Tudo acessível em 12 pontos distintos da cidade de São Paulo.

[ Fab Lab Livre ]
Encerramos o dia levando os quatro jovens para provar comida espanhola e assistir ao musical Rent.
DIA 3: Imersão nos gigantes da tecnologia.
Conhecer empresas como Google e Twitter é o sonho dessa garotada que está se iniciando no mundo da tecnologia, tanto pelo trabalho que desenvolvem como por serem as empresas que estão ditando novos modelos de trabalho. Ou seja, o dia começou com muito nervosismo para os quatro.

[ Google]
A Fabiana Zanni nos recebeu na sede da empresa e fez um tour para conhecermos os espaços de trabalho e de troca do Google. A parte de tecnologia chamou a atenção, mas os espaços das refeições foram os que encantaram a garotada: muito aconchegantes, coloridos e cheios de tecnologia.

[Fabiana Zanni, Google]
A nossa última parada foi no Twitter Brasil, recepcionados pelo Fernando Gallo, Head de políticas públicas da empresa. O foco da visita foi fazer uma imersão crítica no mundo digital.
Depois de vermos todas as possibilidades tecnológicas nas visitas anteriores, o Fernando trouxe à luz a questão das implicações da tecnologia na vida das pessoas abordando questões como privacidade, fake news, reputação e discurso de ódio.
Esta conversa faz parte de um projeto desenvolvido pelo Twitter e coordenado por ele para capacitar principalmente professores com uma visão crítica sobre as redes sociais, os ajudando a lidar com questões como cyberbullying e segurança de seus alunos.
[Twitter]